Moro em Fortaleza, e nesse inicio de semana foi iniciada(mais uma…) a greve dos ônibus de transporte coletivo. Em uma cidade que não tem uma demanda urbana grande(campinas, São Bernardo do Campo, Londrina, Caxias do Sul) isso é uma dor de cabeça GRANDE, imagine na 4ª Metrópole do País, onde cerca de 2,1 milhões de pessoas circulam DIARIAMENTE nos terminais de ônibus(retirando o tráfego dos terminais rodoviários). Vendo esse protesto feito pelos motoristas e cobradores, lembro-me que, ano após ano, muitos trabalhadores dos serviços públicos ou serviços essenciais entram em greves e paralizações, e parece que há um concenso geral que só o povo que se ferra nessas situações. Mas isso não se deve ao próprio ato de “cruzar os braços” que prejudicam-nos, mas a forma de fazê-los…
Porquê “a forma de fazê-los”? Quer dizer então que não sabemos fazer greve?
Alguns que irão ler acharão isso absurdo, mas perguntem aos seus avós se havia uma coisa chamada CLT(Consolidação das Leis do Trabalho) na época que eles começaram a trabalhar… Nessa CLT está todos os direitos e deveres do patrão e empregado, para uma melhor relação entre eles. Lá existe datas para férias, jornada de trabalho, licensa por doença ou maternidade, fiscalização, organização sindical, dentre outras. E lá determina (ou orienta) as greves ou paralizações feitas pelos empregados, onde uma greve só é válida com autorização judicial, tem que ter avisado antecipadamente, e mesmo assim não podem parar totalmente, tem que deixar uma parte da produção ou serviço ainda sendo feito.
Bem, quanto a greve eu acho que é um direito que qualquer um deveria respeitar(porquê a culpa não é de quem paralisa, e de quem o emprega), mas pra muitos,isso é uma forma de obter ganhos altos(não que isso seja errando, porém pedir mais 30% de aumento de uma vez, já é exagero…) ou aproveitar isso para uma pretensão politica… Emfim, uma greve tem de ser estudada pelo sindicato para um melhor aproveitamento das pretensões sem causar danos ou prejuízos maiores do que já estão causando…
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